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A norte-americana Pfizer e a sua parceira alemã BioNTech vão fornecer mais 75 milhões de doses à União Europeia (UE), no segundo trimestre deste ano.
As duas farmacêuticas vão produzir 75 milhões de doses adicionais, confirmou a presidente da Comissão Europeia, acrescentando, que no total vão ser 600 milhões de doses em 2021.
“Continuamos a trabalhar para aumentar o stock a partir de 15 de fevereiro e alcançar o número de doses fixado nos contratos. No segundo trimestre, poderemos fornecer mais 75 milhões de doses à UE”, afirmou o diretor financeiro da BioNTech, Sierk Poetting.
No domingo, Ursula von der Leyen anunciou que a AstraZeneca vai fornecer à UE mais nove milhões de doses adicionais da sua vacina contra a Covid-19, num total de 40 milhões de doses, um aumento de 30%.
O novo objetivo até finais de março constitui apenas metade dos fornecimentos que a farmacêutica anglo-sueca tinha inicialmente previsto, e que motivou o contencioso com a União Europeia na passada semana.
"Um passo em direção às vacinas", escreveu Von der Leyen, que foi submetida a intensa pressão nos últimos dias sobre a capacidade da Comissão Europeia em garantir as encomendas das vacinas. .
A UE está atrasada no processo de garantir a vacinação dos seus 450 milhões de habitantes, em comparação com o Reino Unido e os Estados Unidos. A lentidão do processo tem sido atribuída a problemas nacionais e ainda no atraso da aprovação de vacinas em comparação com outros países, e nos escassos fornecimentos garantidos inicialmente.