O gasoduto Nord Stream foi alvo de “sabotagem grosseira”. A afirmação é do procurador sueco Mats Ljungqvist, que lidera a investigação.
Em comunicado, divulgado esta sexta-feira na página da procuradoria, Mats Ljungqvist dá conta que “durante as investigações realizadas no Mar Báltico foram feitas extensas apreensões e a área foi cuidadosamente documentada”.
“As análises realizadas mostram vestígios de explosivos em vários dos objetos estranhos encontrados. O trabalho de análise avançada continua para poder tirar conclusões mais sustentadas sobre o incidente”, lê-se no documento.
O procurador agradece a colaboração das várias autoridades envolvidas na investigação e lembra que “é importante que o trabalho seja feito em paz e tranquilidade”.
A Procuradoria-Geral da Suécia decidiu, em outubro, realizar novas investigações sobre os danos sofridos pelos gasodutos Nord Stream 1 e 2, no final de setembro.
Duas das quatro fugas descobertas nos gasodutos estão na zona económica exclusiva dinamarquesa, e outras duas na zona sueca. As investigações feitas na altura pelas autoridades dos dois Estados confirmaram que os danos foram causados por fortes explosões, reforçando a tese de que se tratou de atos de sabotagem.
Com as explosões, o Nord Stream 1, que tinha entrado em funcionamento em 2011, ficou inoperável. Já o segundo gasoduto, cuja construção tinha começado em 2011, não chegou a entrar em serviço.