"O Primeiro-Ministro informou esta tarde o Presidente da República do pedido de demissão do Ministro da Defesa Nacional, propondo a sua exoneração, nos termos do Art.º 133.º, h) da Constituição, mais tendo acrescentado que oportunamente proporia o nome de um substituto. O Presidente da República aceitou a proposta de exoneração e aguarda a proposta de nomeação do sucessor". Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa
“Fomos os primeiros a pedir a demissão do ministro da Defesa. A demissão é tardia porque se percebeu desde o início, quando desvalorizou o que se passou em Tancos, que perante um ato tão grave teve reação tão despropositada. A demissão é inevitável e muito reveladora, porque passado todo este tempo não ignora o desgaste do ministro e do Governo, mas é de gravidade extrema para a degradação da instituição militar. É gravíssimo que demissão tenha demorado tanto tempo, arrastando todo o prestígio das Forças Armadas”. João Almeida, deputado do CDS
"Uma demissão não é a única resposta que precisamos neste caso. Ainda há muitas muitas perguntas sem resposta sobre o furto de Tancos. É preciso que tudo seja esclarecido". Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda
"Queria aqui afirmar que não conhecemos os fundamentos que levaram à demissão do ministro. Passou a ser um problema do ministro da Defesa e, naturalmente, do primeiro-ministro, como principal responsável do Governo". Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP