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A reunião no Infarmed com os especialistas de saúde culminou com uma declaração do Presidente da República que, recordando a sua viagem a Roma na quarta-feira no Grupo de Arraiolos, afirmou que Portugal é olhado como “exemplo da viragem" da pandemia, "fruto da conjugação de medidas de proteção com uma campanha muito intensa de vacinação num curto espaço de tempo”.
Depois de destacar o papel das forças armadas e a variedade da compra de doses de vacinas, Marcelo Rebelo de Sousa elogiou os papéis de Gouveia e Melo, Marta Temido e Graça Freitas, “às vezes expostos todos os dias ao desgaste da explicação do aumento da incidência relativamente ao processo de vacinação”.
Mas Marcelo também disse que “os portugueses podiam não ter respondido, porque não eram obrigados a vacinarem-se”, e voltou a dar um exemplo familiar sobre as consequências da hesitação da vacinação.
"Essa reposta é a chave de todo o sucesso do processo de vacinação, porque ninguém impos à força”, salientou o Presidente, que disse ser “impressionante” a forte adesão à vacinação e à ausência considerável de ideias negacionistas.
“Mais importante do que os excessos na defesa extensa dos negacionistas, o que é condenável em democracia, é demonstrar o caráter ultraminoritária desse setor da opinião pública”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa.
Acrescentou ainda o Presidente que “o povo português votou, uma forma de voto foi vacinar-se, e votou com uma maioria que nenhuma eleição deu a ninguém”, esperando que atingir quase 100% da população vacinada, nesta fase e em fase seguintes, seja um apelo com sucesso à vacinação dos que continuam com dúvidas.
As declarações são uma nova resposta aos negacionistas da Covid-19, que se opõe à vacinação e às medidas restritivas, e que ganharam nova atenção mediática depois de terem insultado o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, quando este almoçava com a esposa na