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Durante a reunião do Infarmed, a especialista do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto apresentou um plano de alívio de restrições com quatro níveis de segurança. Os peritos consultados pelo Governo insistem ainda na importância do controlo de fronteiras e da ventilação dos espaços para evitar recuos no Outono/Inverno.
Raquel Duarte defende que, à medida que avançamos para uma vida mais normal, deve ser incentivada uma “autoavaliação do risco”.
A proposta dos especialistas para a redução das restrições tem por base quatro níveis de implementação - o país está no nível um – e de acordo com a especialista, o nível quatro poderá implicar a imunidade de grupo.
A ventilação/climatização adequada dos espaços, o uso do certificado digital e a autoavaliação de risco são as três regras a aplicar em qualquer dos quatro níveis definidos de acordo com a taxa de vacinação, sendo que para os valores atuais (cerca de 60%) se aplica o nível 1.
Raquel Duarte disse ainda que atualmente, e até ao nível 3, se deve privilegiar o teletrabalho sempre que possível e o desfasamento de horários, a manutenção da distância física e o uso de máscara ambiente fechado e sempre em eventos públicos.
Quando se evoluir para o nível seguinte na taxa de vacinação, a especialista admite que a máscara pode deixar de ser usada em ambientes exteriores se se puder manter a distância física.
Na restauração. Peritos propõem o aumento do número de pessoas à volta da mesa em espaço interior (de seis para oito pessoas) e exterior (de 10 para 15) quando se progredir para o nível 2.
Nos grandes eventos em espaço delimitado, além das medidas gerais, sugerem que se mantenham circuitos de circulação de pessoas para garantir a distância.
Em grandes eventos no interior sugerem o aumento da lotação ao longo dos diferentes níveis de evolução da taxa de vacinação, começando nos 50%.
Nos convívios familiares, defendem que se deve apostar nas medidas gerais (máscara, distanciamento, etc...) e na autoavaliação de risco.