Pouco antes de terminar o prazo estabelecido pela Constituição norte-americana, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou um projeto de lei que evita a paralisação do Governo e prolonga o financiamento por 45 dias.
Num comunicado, Biden elogiou o Congresso por ter aprovado o projeto de lei com o apoio bipartidário de ambas as câmaras e sublinha que foi evitada “uma crise desnecessária que teria infligido dor desnecessária a milhões de trabalhadores norte-americanos”.
“Este projeto de lei garante que as tropas em serviço ativo continuarão a ser pagas, que os viajantes evitarão atrasos nos aeroportos, que milhões de mulheres e crianças continuarão a ter acesso a assistência nutricional vital e muito mais", afirmou o Presidente.
“Nunca deveríamos ter estado nesta posição”, lamentou o chefe de Estado, lembrando que chegou há meses a um acordo orçamental com o líder da maioria Republicana na câmara baixa do parlamento, Kevin McCarthy, “para evitar precisamente este tipo de crise fabricada”.
Apoio à Ucrânia temporariamente suspenso
De acordo com o comunicado distribuído pela Casa Branca, Joe Biden, assinou um projeto de lei para prolongar o financiamento do Governo Federal do país até 17 de novembro, que não inclui a ajuda à Ucrânia.
Apesar disso, Biden disse esperar que o líder da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, “mantenha o seu compromisso com o povo da Ucrânia e garanta a aprovação do apoio necessário para ajudar a Ucrânia neste momento crítico”.
“Não podemos, em circunstância alguma, permitir que o apoio americano à Ucrânia seja interrompido”, conclui Biden no mesmo comunicado.
Desde Janeiro de 2021, os EUA investiram mais de 44,5 mil milhões de dólares através da Iniciativa de Assistência à Segurança para da Ucrânia, para garantir a soberania e a integridade territorial daquele país.