Dois anos, nove meses e 18 dias é o tempo de serviço dos professores que será contado. A decisão do Governo foi consagrada, esta quinta-feira, em decreto de lei aprovado no Conselho de Ministros.
O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, que justifica a decisão com os critérios que foram tidos em conta para a restante função pública
“O governo aprovou um decreto de lei para contabilizar os dois anos, nove meses e 18 dias para a progressão da carreira dos professores, cuja contagem do tempo de serviço esteve congelada, entre 2011 e 2017”, disse Tiago Brandão Rodrigues no final com Conselho de Ministros.
“Esta contabilização surge na sequência do processo negocial que o Governo manteve nos últimos meses com os sindicatos”, explica.
“A solução agora apresentada pelo Governo apresenta um paralelismo com o que aconteceu com as carreiras gerais da Administração Pública, pondo um enfase na sustentabilidade orçamental e financeira”, sublinha o ministro da Educação.
O anúncio acontece em plena greve dos professores, que exigem o descongelamento de nove anos, quatro meses e dois dias.