Os Estados Unidos prometem manter um apoio "infalível e inabalável" à Ucrânia, qualquer que seja o resultado das eleições intercalares desta terça-feira, assegurou a Casa Branca.
Joe Biden "está determinado a trabalhar com os dois partidos", democrata e republicano, nessa direção, referiu a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, num momento em que os conservadores se preparam para assumir pelo menos uma das duas câmaras do Congresso norte-americano.
O líder dos republicanos na Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, reiterou em entrevista transmitida hoje pela CNN, que o seu desejo é "não passar um cheque em branco" a Kiev, caso o seu partido obtenha a maioria nas eleições intercalares.
Apesar de assegurar que se deve "apoiar fortemente a Ucrânia", McCarthy alertou para a necessidade das autoridades "serem mais cuidadosas no futuro" e de "garantirem que os meios são direcionados para onde são necessários".
O republicano pode tornar-se o 'speaker' (presidente) da Câmara dos Representantes, em substituição da democrata Nancy Pelosi.
Esta sexta-feira, o conselheiro de segurança nacional de Joe Biden, Jake Sullivan, reuniu-se com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Kiev, onde anunciou o financiamento de Washington para a modernização de veículos blindados e sistemas de mísseis terra-ar.
Esta última ronda de ajuda militar eleva o total dos apoios dados pelos EUA à Ucrânia para cerca de 18.200 milhões de dólares desde o início da invasão russa.