António Costa: "Estamos no bom caminho", mas ainda "não podemos aliviar" medidas
03-12-2020 - 14:19
 • Renascença

Há todas as razões para confiar nas vacinas contra a Covid-19, disse o primeiro-ministro, que falava aos jornalistas no final de uma reunião com especialistas, na sede do Infarmed, em Lisboa.

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O primeiro-ministro, António Costa, afirma que as medidas tomadas para travar a pandemia de Covid-19 estão a resultar, mas ainda não é possível aliviar as restrições.

António Costa falava aos jornalistas no final de uma reunião com especialistas, na sede do Infarmed, em Lisboa.

“As medidas adotadas têm dado resultados, mas é fundamental consolidar este processo”, declarou.

“Não podemos aliviar a situação, por forma a que esta dinâmica descendente prossiga para chegarmos ao Natal com a situação controlada. Estamos no bom caminho, mas é necessário prosseguir para podermos controlar e consolidar esta situação”, defendeu António Costa.

O chefe do Governo diz que é preciso continuar a fazer "pressão sobre a mola" da Covid-19, a poucos dias de serem conhecidas as medidas para o Natal e Ano Novo.

De acordo com António Costa, no sábado serão reveladas as restrições até 7 de janeiro.


"Há todas as razões para confiar nas vacinas"

Em relação às vacinas contra a Covid-19, o primeiro-ministro diz que há razões para confinar na Agência Europeia do Medicamento, que vai dar a luz verde aos novos fármacos.

"Não obstante ter sido encurtado o tempo, não se facilitou no processo de apreciação. As vacinas que vierem a ser validadas pela Agência Europeia do Medicamento merecem toda a confiança quanto à sua eficácia, eventuais efeitos adversos que possam produzir e quanto à sua durabilidade", garante António Costa.

"Há todas as razões para confiar na Agência Europeia do Medicamento e nas vacinas que vierem a ser aprovadas", sublinha.

Dia 29 deste mês, a agência vai reunir para analisar um primeiro pedido de licenciamento e a aprovação de uma vacina pode estar para breve.

O pico da segunda vaga de Covid-19 em Portugal já passou - foi atingido no dia 25 deste mês e a curva já está a descer.

Os dados foram apresentados na manhã desta quinta-feira por André Peralta Santos, da Direção-geral de Saúde, durante a a reunião que decorre do Infarmed, juntando especialistas, responsáveis políticos e dirigentes associativos