O PCP não esclarece se aprova um eventual orçamento retificativo para aumentos salariais dos professores, polícias e outras carreiras da Função Pública.
Questionada sobre este assunto, a líder parlamentar do PCP, Paula Santos, lembra que o atual Orçamento do Estado tem um excedente que permitiria desde já resolver estas questões.
“Aquilo que está identificado nestes últimos tempos é que há recursos no país, eles estão é mal-distribuídos”, afirmou, em declarações aos jornalistas, no Parlamento.
Paula Santos reitera que é preciso “problemas dos salários, das pensões, das questões que estão colocadas nos professores, das forças de seguranças”, mas que “há um saldo orçamental”.
“Que se utilize, de facto, os recursos que o país tem para dar resposta aos problemas. Esta é que é a prioridade que é necessária”, reafirma.
Sobre a indigitação de Luis Montenegro como primeiro-ministro, a líder da bancada do PCP reitera que o governo em formação não vai responder às necessidades do país.
“A constituição do Governo do PSD e do CDS, tenha ou não a participação da Iniciativa Liberal, com ou sem acordos com a Iniciativa Liberal ou o Chega, fica claro que não é solução para os problemas com os quais os portugueses e os trabalhadores estão confrontados”, rematou.