Na apresentação, ficou-se ainda a conhecer que a Bolívia poderá juntar-se aos quatro países que pretendem organizar o Mundial.
"A nossa seleção argentina trouxe a taça de campeã do Mundo para o nosso continente e seria uma grande alegria se, 100 anos depois, o Mundial regressasse onde tudo começou: a América do Sul. Esta candidatura é de todo o continente. Por isso, gostaria e proporei que o nosso país irmão Bolívia faça parte desse sonho", escreveu no Twitter o presidente da Argentina, Alberto Fernández.
De momento, este sonho junta a albiceleste, campeã no Qatar 2022, aos também vizinhos Uruguai, o seu parceiro inicial nesta ideia, Paraguai e Chile, sendo que, a ser incorporada a Bolívia, apenas o Brasil, que albergou o evento em 2014, ficará de fora do projeto regional.
Em 2019, o presidente da Colômbia prometeu juntar-se a Peru e Equador numa via alternativa, que não chegou a ser formalizada.
A confirmar-se a inclusão da Bolívia, esta será a proposta mais abrangente em termos de países organizadores, que terá um recorde absoluto de três em 2026 quando juntar os Estados Unidos, Canadá e México.
A CONMEBOL tenta ficar com a competição com o foco na celebração dos 100 anos do primeiro Mundial, no Uruguai, levando o evento de volta ao mítico Estádio Centenário, enquanto a UEFA apoia a dupla ibérica reforçada pela Ucrânia, numa mensagem de paz e união que coloca em jogo uma nação invadida militarmente pela Rússia.
Com o aumento para 48 seleções em competição, surgiu também a ideia de se juntar mais do que um continente no Mundial, em conversações que envolveram a europeia Grécia, a asiática Arábia Saudita e o africano Egito.
A FIFA chegou a propor um entendimento de Portugal e Espanha com Marrocos, que perdeu as candidaturas de 1994, 1998, 2006, 2010 e 2026, contudo essa ideia foi rejeitada pela dupla ibérica que viria, posteriormente, a abrir as portas à Ucrânia.
A sede da prova de 2030 vai ser decidida no congresso da FIFA de 2024 em local a designar.