O antigo guarda-redes do Boavista, Rafael Bracali, sofreu o golo de "letra" de Nuno Santos que pode vencer o prémio Puskás esta segunda-feira, mas não está a torcer para que o avançado português do Sporting vença o prémio.
Em declarações à Renascença, o atual diretor desportivo do Boavista garante que não tem preferidos.
"Não tenho fair-play. Se ele tiver de vencer, que seja pelo mérito dele, mas não tenho isso de querer vê-lo vencer, isso não. Reconheço que foi um grande golo, isso não está em discussão", afirma.
Nuno Santos está na corrida pelo prémio Puskás juntamente com o paraguaio Julio Enciso, do Brighton, com um remate forte e colocado frente ao Manchester City, e com Guilherme Madruga, que ao serviço do Botafogo fez um golo acrobático de fora da área.
Rafael Bracali vê no compatriota Madruga o mais forte opositor de Nuno Santos, que o bateu de forma invulgar: “Foi um grande golo, merece estar nomeado para o prémio. Tem uma concorrência fortíssima que vem lá do Brasil, um golo de bicicleta. Não sei se ele vai ganhar”, diz.
Rafael Bracali pendurou as luvas no final da época passada e é o atual diretor desportivo do Boavista.