A Câmara Municipal do Porto apresentou, esta manhã, uma rede de percursos prioritários para incentivar mobilidade suave no centro da cidade.
A chamada "Rede 20", que arrancou esta terça-feira, ocupa 30 quilómetros de faixas no centro da cidade onde os veículos só podem circular a uma velocidade máxima de 20 km por hora.
À Renascença, o vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, Pedro Baganha, explica que o município está "a implementar sinalização especifica e medidas de dissuasão de velocidade, designadamente lombas redutoras de velocidade” com o propósito de que “as bicicletas, as trotinetes e os pedestres passem confortavelmente”.
O projeto engloba o centro histórico e a Baixa do Porto, “numa área de influência de 2,4 quilómetros quadrados”, com o principal objetivo de “reduzir a pressão automóvel no centro da cidade” e para que os arruamentos se destinem “a moradores e cargas e descargas”.
A crescente expansão das Zonas de Acesso de Automóvel Condicionado (ZAAC), a transformação de arruamentos em zonas pedonais e os limites de velocidade estabelecidos são medidas a desenvolver ao longo do tempo enquanto decorrem as obras da nova linha de metro cor-de-rosa no centro da cidade.
O mapa da rede de percursos abrange as ruas Álvares Cabral, Gonçalo Cristóvão, ruas da Restauração, D. Manuel II, Maternidade, Boa Nova e ruas da Alegria e Fontainhas.
Iniciam-se hoje as medidas de implementação de redução de velocidade. O projeto "Rede 20" será estabelecido de forma gradual, prevendo-se que esteja concluído em três anos.
[Noticia atualizada às 13h59 de 18 de julho de 2023]