O homem detido ontem pela Polícia Judiciária (PJ) por planear um ataque contra o Presidente da República vai ficar em prisão preventiva.
Foi esta a medida de coação determinada pelo juiz de instrução criminal (JIC) que realizou o interrogatório do arguido esta quarta-feira. O ex-militar de 40 anos vai cumprir a medida na ala psiquiátrica do hospital prisional de Caxias.
O suspeito já tinha sido anteriormente "detido e condenado por crimes graves", adiantaram ontem fontes policiais, entre eles tentativas de extorsão de várias figuras públicas, incluindo a Procuradora-Geral da República e o diretor nacional da PJ.
As ameaças de morte a Marcelo Rebelo de Sousa surgiram em outubro, numa carta enviada para a Casa Civil da Presidência em que alegadamente era exigido o pagamento de um milhão de euros para não matar o chefe de Estado – com indicação da conta bancária para onde deveria ser feita a transferência do dinheiro – e que incluía ainda uma bala.
O envelope com a carta e a bala foram remetidos para a Unidade de Contraterrorismo da PJ e sujeitas a perícias no Laboratório de Polícia Científica.
[atualizado às 18h]