Aguardada com extraordinária expectativa, porque se tratava do primeiro grande teste do mês de Janeiro, a jornada que acabámos de viver, trouxe-nos algumas novidades que não podem ficar sem referência especial.
Desde logo, o empate consentido pelo Sporting, no seu próprio estádio, frente a uma equipa que se mantém como das menos realizadoras do campeonato, e se apresentou em Alvalade com apenas nove golos marcados em 14 jogos realizados.
Mesmo sem ter começado bem o jogo, os leões lograram marcar à beira do intervalo, deixando aí a ideia de que no tempo complementar tudo poderia ser diferente. E foi, de facto.
Sem intensidade e sem fio de jogo, a equipa de Rúben Amorim passou a ser dominada pelos vila-condenses que chegaram ao empate com toda a justiça e naturalidade. Curiosamente através de um golo fabricado por três ex-jogadores leoninos, que na hora não perdoaram.
Tendo vindo a derrapar nas suas últimas atuações, a equipa sportinguista confirmou, neste jogo, que os bons tempos já lá vão, sem que haja indícios de mudança nos tempos mais próximos. Apesar disso, tem sido possível aguentar o primeiro lugar da tabela, sabe-se lá até quando.
No Estádio do Dragão tivemos o jogo da noite, também a terminar com um empate, o resultado mais aguardado em Alvalade. Desfecho justo num confronto em que foi possível vermos um Benfica diferente, para melhor, claro. E essa foi mesmo a grande novidade de uma noite com muita luta, muita entrega, mas por vezes distante da qualidade ideal.
Com menos um jogador, por força do estranho critério do árbitro que, estranhamente, deixou em campo todos os jogadores encarnados, os portistas procuraram dividir o jogo, sem que poucas vezes o tenham conseguido.
A Taça, no Funchal, deixara marcas visíveis, que não foi possível ultrapassar. Na tabela classificativa nada mudou, e por isso, as diferenças pontuais não se alteraram. Ou seja, não houve capacidade de qualquer dos lados, especialmente do Sporting, de dar um solavanco nas posições que os três grandes interpretavam e acabaram por manter.