Os testes de mísseis da Coreia do Norte são uma violação "flagrante" das resoluções das Nações Unidas, que proíbem tais lançamentos, disse o enviado norte-americano, antes das conversações urgentes no Conselho de Segurança.
A Coreia do Norte realizou na quinta-feira à noite dois lançamentos de mísseis que estavam "proibidos" pelas resoluções da ONU.
Os testes vão levar as Nações Unidas a realizar consultas urgentes para discutir a "provocação", disse a embaixadora norte-americana Samantha Power, acrescentando que a acção é um desafio claro de Pyongyang ao Conselho de Segurança.
Há duas semanas, o Conselho de Segurança impôs as sanções mais fortes à Coreia do Norte, depois do quarto teste nuclear realizado e de um lançamento de um 'rocket', que foi visto como um teste de míssil balístico disfarçado.
"Esperamos que o Conselho de Segurança esteja unido para dizer à Coreia do Norte para alterar a sua política imediatamente", disse o embaixador da ONU no Japão Motohide Yoshikawa, acrescentando que o último lançamento foi "muito, muito inapropriado".
O secretário-geral das Nações Unidas (Ban Ki-moon) classificou o disparo dos dois mísseis como "profundamente perturbador", defendendo que Pyongyang tem de acabar urgentemente com "estas acções inflamatórias".
Ban Ki-moon apelou ainda à Coreia do Norte para começar a cumprir as resoluções da ONU que impedem o país de desenvolver tecnologia de mísseis.