Portugal registou nas últimas 24 horas mais 5.649 casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 e 22 mortes atribuídas à Covid-19, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Um sábado que regista novos máximos desde o primeiro trimestre deste ano: O número de novos casos é o mais alto desde 6 de fevereiro (com 6.132) e não se registavam tantas vítimas mortais desde março (22).
Segundo o boletim diário da DGS, estão internadas 879 pessoas, menos 23 face a sexta-feira, das quais 130 em unidades de cuidados intensivos, mais um.
A faixa com maior aumento de casos continua a ser a dos 40-49 anos, com 996 novos casos. Segue-se a faixa dos 20-29, com 824 novas infeções.
A maior parte dos novos casos foi diagnosticada na região Norte (1.775), seguindo-se Lisboa e a Vale do Tejo (1.699 casos) e zona Centro (1.474).
Das 22 mortes, sete ocorreram na região Norte, cinco em Lisboa e Vale do Tejo, quatro no Centro, quatro no Algarve e duas na Madeira.
Estão em vigilância 2.725 pessoas e 3.233 foram dadas como recuperadas.
A Covid-19 provocou pelo menos 5.233.111 mortes em todo o mundo, entre mais de 263,61 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em 38 países.
De acordo com o relatório de monitorização das “linhas vermelhas” da pandemia, da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Ricardo Jorge (INSA), há 34 casos identificados da variante Ómicron em Portugal.