INSA não deteta novos casos da variante Ómicron em amostragens aleatórias
30-11-2021 - 18:59
 • Lusa

Segundo o instituto, a análise genética confirmou que os 13 casos da variante Ómicron, já confirmados em Portugal, pertencem à mesma cadeia de transmissão do vírus.

Veja também:


Os 13 casos de infeção pela variante Ómicron da Covid-19 resultaram de "uma única introdução" em Portugal, não tendo sido detetados mais contágios nas amostragens aleatórias analisadas a nível nacional, confirmou o INSA, esta terça-feira.

"Até à data, não foi detetado qualquer caso desta variante nas amostragens aleatórias semanais de âmbito nacional", adianta o relatório semanal do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) sobre a diversidade genética do novo coronavírus no país.

Segundo o instituto, a análise genética confirmou que estes 13 casos da variante Ómicron pertencem à mesma cadeia de transmissão do vírus.

Na segunda-feira, o INSA e a Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciaram que os ensaios preliminares "sugerem, fortemente, que todos os 13 casos associados aos jogadores do Belenenses SAD estejam relacionados com a variante de preocupação Ómicron".

Esta terça-feira, fonte oficial da equipa da I Liga de futebol confirmou à Lusa que mais de 100 pessoas da estrutura do Belenenses SAD estão em isolamento.

Entre toda a estrutura do Belenenses SAD - jogadores, equipa técnica e "staff" da equipa principal e de sub-23 - e os contactos diretos dos 13 casos positivos de infeção confirmados nos "azuis", o número de pessoas em isolamento ultrapassa a centena.

Esta variante de preocupação, recentemente identificada na África austral e já detetada em vários países à escala global, caracteriza-se por um elevado número de mutações de interesse na proteína "spike´, incluindo algumas reconhecidas pelo seu envolvimento na ligação aos recetores das células humanas ou a anticorpos neutralizantes.

O relatório do INSA adiantou ainda que entre 01 e 12 de novembro, período com amostragens fechadas e análises concluídas, registou-se uma frequência relativa da variante Delta a rondar os 100% em Portugal.