Zeca, nascido em Portugal mas internacional pela Grécia, esteve com Odysseas Vlachodimos nos últimos compromissos da seleção e revela que o guarda-redes “está triste por não jogar” no Benfica.

“Aproveitámos para falar de outras coisas, porque já não nos víamos há muito tempo, mas consegui perceber que ele está triste por não jogar”, revela o médio do Copenhaga, em declarações a Bola Branca.

A cumprir a terceira época na Luz, Vlachodimos perdeu a titularidade para Helton Leite. Em declarações a um jornal grego, assumiu que está pronto para seguir em frente na carreira e rumar a um novo clube.

Zeca acredita que o cenário ideal para o titular da baliza da Grécia seria “conseguir ter tempo de jogo no Benfica”, mas compreende que “ele quer jogar e manter-se na seleção”. Como tal, uma mudança é normal.

“O que ele queria mesmo, penso eu, era continuar no Benfica e ter mais minutos. Mas se isso não está a acontecer, os jogadores têm tendência a procurar outros lugares, ainda por cima se tiverem mercado”, explica.

Enquanto colega de balneário, Zeca diz que Vlachodimos é “excelente, sempre preocupado com os companheiros”. O médio-centro deixa, ainda, elogios a nível desportivo ao companheiro de seleção.

“É um excelente guarda-redes e tem um grande futuro pela frente, porque tem todas as qualidade para ser de topo”, acredita.

Samaris precisa de voltar a sentir-se feliz

Zeca, que foi também colega de Andreas Samaris na seleção da Grécia, acredita que o médio do Benfica “é um jogador muito forte mentalmente” e deverá recuperar totalmente e voltar a jogar na Luz.

Samaris recupera de uma lesão no tendão de Aquiles e só volta a jogar na próxima época. Zeca deseja que “ele tenha mais oportunidades e que volte sem lesões,” para que possa “sentir-se novamente bem e feliz a jogar futebol”: “Sei que ele gosta imenso do Benfica, tem um carinho muito grande, por isso de certeza que tem vontade de ajudar a equipa."

Zeca, português que joga na seleção da Grécia, transferiu-se em 2011 do Vitória de Setúbal para o Panathinaikos. Esteve seis anos no clube grego e há quatro temporadas que representa o Copenhaga da Dinamarca, tendo sido eleito o melhor jogador da Liga dinamarquesa na época passada.