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Não é suposto um jornalista ser notícia, mas este dia 20 da guerra na Ucrânia fica marcado pela morte de mais dois profissionais no terreno e pela libertação (e multa) à jornalista russa que ousou criticar o Kremlin.
O repórter de imagem da Fox News, Pierre Zakrzewski, foi morto em Horenka, nos arredores de Kiev, na Ucrânia, confirmou a CEO da empresa Suzanne Scott.
Zakrzewski era um experiente repórter de guerra, que cobriu os conflitos na Síria, no Iraque e no Afeganistão.
A Sky News avançou que também a jornalista Oleksandra Kuvshinova terá morrido no mesmo ataque.
Já Marina Ovsyannikova foi libertada depois de pagar uma multa de 30 mil rublos, o equivalente a 240 euros.
A jornalista russa tinha protestado contra a guerra durante a transmissão de um noticiário na televisão estatal.
"Não à guerra", "Não acreditem na propaganda", "Aqui mentem-vos" e "Os russos são contra a guerra" foram as frases exibidas no cartaz, onde estavam ainda desenhadas as bandeiras russa e ucraniana.
Esta terça-feira, os primeiros-ministros checo, polaco e esloveno chegaram a Kiev para apoiar o Presidente ucraniano.
Por sua vez, a União Europeia aprovou novas sanções contra a Rússia, que abrangem Roman Abramovich, o proprietário do Chelsea.
O Presidente dos Estados Unidos avança com um pacote de ajuda de 13,6 mil milhões de dólares, já aprovado pelos dois partidos norte-americanos.
A Rússia retaliou e aplica sanções ao Presidente Joe Biden e ao secretário de Estado Antony Blinken.
E no dia em que o Papa decidiu que vai consagrar Rússia e Ucrânia, em ligação com Fátima, Francisco foi convidado a visitar Kiev.
No terreno, as forças russas intensificaram os ataques contra áreas civis na capital ucraniana. Pelo menos, dois civis foram mortos no distrito de Obolon, em Kiev, esta terça-feira, quando um fragmento de míssil de cruzeiro atingiu um prédio. De acordo com uma agência estatal, foram ouvidas pelo menos quatro explosões pela manhã - duas às 4h00 e mais duas às 5h00, em vários locais da capital.
A tragédia continua a aumentar e são já três milhões os refugiados ucranianos desde o início do conflito.