Veja também:
- Os últimos números da pandemia em Portugal e no mundo
- Todas as notícias sobre a pandemia de Covid-19
- Guias e explicadores: as suas dúvidas esclarecidas
- Boletins Covid-19: gráficos, balanços e outros números
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, afirmou nesta quarta-feira que o Governo está atento às diferentes taxas de esforço dos hospitais da Área Metropolitana de Lisboa, em função de um maior equilíbrio.
"Estamos atentos às taxas de esforço, de forma a equilibrarmos essas taxas, para que não haja hospitais com 50%, 60% ou 70% e outros com 25% e 30%", disse Lacerda Sales aos jornalistas, após uma visita a uma estrutura de retaguarda de combate à Covid-19, instalada no Hospital Militar de Coimbra.
O secretário de Estado respondia a questões sobre um documento conjunto das administrações de sete hospitais da Área Metropolitana de Lisboa, no qual se critica a distribuição de doentes entre os hospitais da região, referindo que as unidades periféricas têm uma maior taxa de esforço do que as centrais.
"Vi essa carta e estamos sempre muito atentos a todos os sinais que surgem no terreno", garantiu António Lacerda Sales.
Num documento revelado hoje pelo jornal "I", que escreve que a carta já foi enviada à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, as administrações do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, Centro Hospitalar de Setúbal, Hospital Beatriz Ângelo (Loures), Hospital Garcia de Orta (Almada), Hospital José de Almeida (Cascais), Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) e Hospital de Vila Franca de Xira, dizem que a distribuição de doentes não está a ser "equilibrada".
Questionado sobre a situação do Amadora-Sintra, em que houve necessidade de transferir doentes para estabilizar a rede de oxigénio medicinal daquela unidade, António Lacerda Sales frisou que o Governo "está em condições de garantir que fará todos os esforços para que essas situações não se voltem a repetir".
O secretário de Estado salientou ainda a "cooperação institucional" entre hospitais do sistema público e privado na transferência dos doentes.
O Hospital Amadora-Sintra garantiu, nesta quarta-feira, que a rede de oxigénio medicinal já está a funcionar de forma estabilizada e em segurança, depois dos problemas que na terça-feira obrigaram a transferir 43 doentes para outras unidades.