A greve de professores, que sob a forma de paralisações regionais percorreu todo o país, termina esta sexta-feira em escolas do Norte e da região autónoma dos Açores. Os sindicados falam numa “adesão extraordinária”.
Em declarações aos jornalistas em Braga, o líder da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, ainda não avança números, mas destaca a dimensão do protesto.
A greve tem como principal motivação a falta de consenso sobre a contagem de todo o tempo de serviço, no processo de descongelamento das carreiras da Função Pública.
Ainda sem números totais, a Associação de Diretores de Agrupamentos de Escolas adianta que muitos estabelecimentos foram obrigados a encerrar.
A Renascença esteve na escola EB 2-3 Costa Matos, em Vila Nova de Gaia, onde faltam professores para as aulas.
O diretor Filinto Lima diz que é uma sexta-feira em que as escolas mais parecem um espaço de recreio do que aulas, por causa da greve dos professores.