Jihadistas usam redes sociais para chegar a "lobos solitários"
11-05-2015 - 11:56
Estados Unidos admitem nova fase de ameaça terrorista devido às redes sociais.
O secretário norte-americano da Segurança Interna afirmou viver-se uma nova fase de ameaça terrorista global devido à crescente utilização das redes sociais pelo autodenominado Estado Islâmico (EI).
Em entrevista à cadeia televisiva ABC, Jeh Johnson referiu que passou a haver um novo contexto devido ao "uso das redes sociais e da internet pelo EI e que, assim, consegue alcançar pessoas no território" dos Estados Unidos, como "lobos solitários".
Com a internet, o Governo dos Estados Unidos receia que não haja avisos sobre a acção de um "actor independente".
"É por isso que as forças da ordem locais devem estar mais atentas do que nunca", considerou o governante, que insistiu na necessidade de envolver as comunidades na luta contra a propaganda jihadista.
"Tem de vir do interior da comunidade. Tem de vir dos líderes islâmicos, que, sinceramente, podem encontrar melhor as palavras que o Estado federal", disse.
Os Estados Unidos reforçaram, como medida de precaução, a segurança nas suas bases militares devido a uma ameaça jihadista e, na sexta-feira, o director do FBI, James Comey, admitiu a preocupação das autoridades com as incitações do EI, na internet, para "agressão aos militares e agentes da ordem".
John Carlin, procurador-geral adjunto para a Segurança Nacional dos EUA, revelou que cerca de 180 americanos já partiram ou tentaram partir para a Síria para se juntarem às fileiras dos jihadistas.
A nível europeu, segundo dados avançados pela comissária europeia da Justiça, mais de seis mil jihadistas europeus podem estar a combater na Síria. Uma pesquisa britânica identificou "o desejo de aventura, tédio, insatisfação com a sua vida e falta de perspectivas" em todos os que optaram por abandonar as suas famílias e ir para a Síria, disse a comissária Vera Jourová, em entrevista ao "Le Figaro".
Em entrevista à cadeia televisiva ABC, Jeh Johnson referiu que passou a haver um novo contexto devido ao "uso das redes sociais e da internet pelo EI e que, assim, consegue alcançar pessoas no território" dos Estados Unidos, como "lobos solitários".
Com a internet, o Governo dos Estados Unidos receia que não haja avisos sobre a acção de um "actor independente".
"É por isso que as forças da ordem locais devem estar mais atentas do que nunca", considerou o governante, que insistiu na necessidade de envolver as comunidades na luta contra a propaganda jihadista.
"Tem de vir do interior da comunidade. Tem de vir dos líderes islâmicos, que, sinceramente, podem encontrar melhor as palavras que o Estado federal", disse.
Os Estados Unidos reforçaram, como medida de precaução, a segurança nas suas bases militares devido a uma ameaça jihadista e, na sexta-feira, o director do FBI, James Comey, admitiu a preocupação das autoridades com as incitações do EI, na internet, para "agressão aos militares e agentes da ordem".
John Carlin, procurador-geral adjunto para a Segurança Nacional dos EUA, revelou que cerca de 180 americanos já partiram ou tentaram partir para a Síria para se juntarem às fileiras dos jihadistas.
A nível europeu, segundo dados avançados pela comissária europeia da Justiça, mais de seis mil jihadistas europeus podem estar a combater na Síria. Uma pesquisa britânica identificou "o desejo de aventura, tédio, insatisfação com a sua vida e falta de perspectivas" em todos os que optaram por abandonar as suas famílias e ir para a Síria, disse a comissária Vera Jourová, em entrevista ao "Le Figaro".