Quer a Presidência da União Europeia quer a Comissão Europeia, tentam acelerar os processos de cada Estado-membro para o plano de recuperação. No caso português prevê-se o gasto de quase 14 mil milhões de euros. O papelote de recuperação económica da UE fez parte da agenda dos ministros das Finanças do 27, com avisos para que cada país acelere o processo de entrega dos planos nacionais para serem ratificados.
Pandemia trouxe desigualdade no acesso à Educação
Os ministros da Educação da UE estiveram esta manhã numa videoconferência para discutir a equidade no acesso à educação, o sucesso e a inclusão educativa. Mas a pandemia trouxe outros desafios e a desigualdade no acesso à educação é um deles.
O alerta foi deixado pelo ministro francês da Educação. Jean Michel Blanquer disse que ainda existem muitas desigualdades e a pandemia vai agravar ainda mais a situação, daí que defenda a reabertura urgente das escolas: “A crise sanitária pode representar uma regressão considerável para o nosso país, para a Europa e até para a Humanidade. Por isso, penso que a reabertura das escolas é a questão imediata de curto prazo para evitar o enorme agravamento das desigualdades, um retrocesso a nível mundial da escolarização das crianças”, afirmou.
Nesta videoconferência que contou também com dois comissários, o vice-presidente da comissão Margaritis Schinas lembrou que há orçamento para investir na Educação e avisou que os Estados-membros têm de estar preparados para o pós-pandemia e para a explosão de mobilidade dos jovens que participam no programa Erasmus: “Penso que devemos começar a pensar e a preparar, Comissão e Estados-membros, para a grande explosão de mobilidade que vai ser solicitada depois da pandemia, especialmente depois destes longos meses de confinamento, porque os jovens europeus vão precisar dessa mobilidade”.
Foram alertas escutados por todos nesta videoconferência que serviu também para preparar a próxima reunião informal dos ministros da Educação no próximo mês de Maio.