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A vacinação contra a Covid-19 em Portugal começa entre 27 e 29 de dezembro, anunciou esta quinta-feira a ministra da Saúde, Marta Temido.
“Essa previsão de entrega das vacinas acontecerá ainda no mês de dezembro. Como está a ser comunicado hoje pela Comissão Europeia, aquilo que os países estimam que possa acontecer é que o calendário de vacinação possa ser alinhado entre todos e possa iniciar-se entre 27 e 29 de dezembro”, declarou a ministra da Saúde.
Em conferência de imprensa após uma reunião com responsáveis do planeamento da vacinação, Marta Temido declarou que a Agência Europeia do Medicamento poderá emitir a 23 de dezembro a autorização condicional de introdução no mercado e que as primeiras doses de vacina poderão chegar a Portugal no dia 26.
Essas são as datas previstas para o processo de chegada do primeiro lote de vacinas, com 9.750 doses, ao que se seguirão mais cerca de 303 mil doses a partir de dia 4 de janeiro, adiantou.
Os profissionais de saúde serão os primeiros a receber a nova vacina para o coronavírus nos dias iniciais do processo, disse a ministra no final de uma reunião de trabalho, no Palácio da Ajuda, em Lisboa.
“Face à dimensão deste lote será focado nos profissionais de saúde, porque são aqueles que na primeira linha nos poderão a ajudar a proteger os restantes.”
A vacinação "começa por cuidar de quem cuidou de nós", disse Marta Temido. Uma semana depois o processo será alargado a toda a população identificada como prioritária e residente em lares de idosos.
A ministra da Saúde reafirma que a farmacêutica Pfizer vai distribuir, nesta primeira fase, menos vacinas do que estava inicialmente previsto.
“Fazem exatamente a quantidade que tínhamos pensada para o mês de janeiro de 2021, de 312.975 doses. Este valor é inferior àquele que inicialmente tínhamos previsto nesta companhia, porque a companhia alterou aquilo que eram as suas possibilidades de distribuição para todos os países europeus”, afirma Marta Temido.
Marta Temido frisou que há mais vacinas na calha para parecer e autorização de introdução no mercado condicional por parte da Agência Europeia do Medicamento, como é o caso da empresa Moderna.
A reunião de trabalho desta quinta-feira, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, não contou com a presença física do primeiro-ministro. António Costa participou por videoconferência, porque está em isolamento profilático.
António Costa esteve reunido na quarta-feira com o Presidente francês, Emmanuel Macron, que está infetado com Covid-19. O primeiro-ministro português já realizou o teste e diz que não apresenta sintomas da doença.