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Os Estados Unidos avançaram esta quarta-feira com a possível distribuição "na próxima semana” de até quatro milhões de doses da vacina contra a Covid-19 da Johnson & Johnson, caso o fármaco obtenha em breve a autorização de utilização de emergência.
A par deste anúncio, a administração Biden, divulgou também que vai distribuir de forma gratuita 25 milhões de máscaras de proteção individual junto da população do país a partir do próximo mês de março.
As máscaras serão distribuídas "por todo o país (...) e estarão disponíveis em mais de 1.300 centros de saúde locais e em 60.000 bancos alimentares”, precisou um comunicado da Casa Branca.
A medida tenciona abranger a população mais carenciada e encorajar o uso da máscara como forma de prevenção e de proteção contra o novo coronavírus.
“Com esta ação, estamos a ajudar a assegurar a igualdade de condições, dando às populações vulneráveis máscaras de qualidade e bem ajustadas", disse Jeff Zients, o coordenador nacional da gestão da pandemia nos Estados Unidos, em declarações à comunicação social.
As máscaras serão feitas de tecido, laváveis e de “alta qualidade”, de acordo com a administração norte-americana, referindo que o custo desta medida é na ordem dos 86 milhões de dólares.
Em relação à vacina unidose da Johnson & Johnson, Jeff Zients avançou que a administração norte-americana prevê “alocar entre três milhões a quatro milhões de doses da vacina na próxima semana".
De acordo com Jeff Zients, a farmacêutica norte-americana Johnson & Johnson anunciou também "um objetivo de entregar um total de 20 milhões de doses até ao final de março".
Documentos hoje divulgados indicaram que a vacina de dose única da Johnson & Johnson contra a Covid-19 foi considerada eficaz pela Agência Americana para a Segurança Alimentar e do Medicamento (FDA).
A divulgação desta informação, avançada pela agência France Presse (AFP), acontece dois dias antes da reunião do comité consultivo para examinar a utilização de emergência deste fármaco nos Estados Unidos da América (EUA).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global pela pandemia da doença Covid-19, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 502.681 mortes entre 28.261.619 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.
A pandemia da doença Covid-19 provocou pelo menos 2.486.116 mortos no mundo, resultantes de mais de 112 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus (SARS-Cov-2) detetado em dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.