O Patriarcado de Lisboa anunciou esta quinta-feira o lançamento de um “processo de avaliação” do Sínodo Diocesano que decorreu em 2016, convocando uma assembleia final para 18 e 19 de junho.
A decisão foi transmitida ao clero de Lisboa numa carta assinada pelo cardeal-patriarca, D. Manuel Clemente, pedindo a “colaboração de todos e de cada um”.
“Dessa avaliação sobressairá o que melhor resultou e mais precisa de ser continuado, para que a nossa Igreja de Lisboa cresça em louvor, caridade e missão” indica o responsável.
A carta aborda os vários passos do processo iniciado em 2014, para a preparação e realização do Sínodo Diocesano, bem como a sua posterior receção nas comunidades do Patriarcado.
“É sobre este caminho de sete anos que faremos agora a necessária avaliação”, refere D. Manuel Clemente.
A Constituição Sinodal de Lisboa, assinada a 8 de dezembro de 2016, apresentava sete “opções” de fundo para a vida da Igreja Católica: santidade, missão, comunidade, iniciação, família, vocação e sinodalidade.
Segundo o cardeal-patriarca, este processo visa “pôr em prática o grande programa pastoral proposto à Igreja pelo Papa Francisco” na exortação apostólica Evangelii Gaudium (A Alegria do Evangelho), de 24 de novembro de 2013.
Após o lançamento do Sínodo Diocesano de Lisboa, em janeiro de 2014, centenas de grupos sinodais, envolvendo cerca de 20 mil pessoas, estudaram os cinco capítulos da exortação do Papa, enviando conclusões para o secretariado entretanto constituído.
A assembleia decorreu em 2016, seguindo-se a “receção” da Constituição Sinodal com iniciativas destinadas à sua concretização, em áreas como o estudo da Bíblia, a Liturgia, a solidariedade ou “o incremento das instâncias de corresponsabilidade comunitária”, destaca D. Manuel Clemente.
A carta do patriarca de Lisboa aos sacerdotes da diocese aborda ainda a situação de pandemia, apelando à “responsabilidade e determinação” das comunidades católicas.