A Grécia está a viver “uma catástrofe” com consequências para a qualidade de vida das pessoas, conta à Renascença Nikolaos Ferreira Hidiroglou, um jornalista com dupla nacionalidade grega e portuguesa.
“Mais de 100 casas foram queimadas, um número grande de empresas e muito carros”, enumera.
O maior dano, contudo, é ambiental, com uma perda de “mais de 10 mil hectares de floresta” queimados desde domingo.
Nesta altura, a situação aparenta estar mais controlada e “agora já não caem cinzas do céu, já podemos respirar”, mas “o fogo arde em vários sítios, em lareiras dispersas, mas há sempre o perigo de reacender”.
Até ontem, sentia-se “um cheiro a queimado em toda Ática, onde mora 40% da população da Grécia. São quase quatro milhões de pessoas”.
“Consegue imaginar a catástrofe? Isto vai ter consequências para a nossa qualidade de vida”, antecipa Hidiroglou.
[Notícia corrigida às 14h15. A área ardida é de 10 mil hectares, não 100 mil.]