O número de vítimas mortais devido ao novo coronavírus, detetado na cidade de Wuhan, na província de Hubei, na China, aumentou de 213 para 259, anunciaram este sábado as autoridades de Pequim. É o maior aumento de mortes num espaço de um dia deste o início do surto.
O número de pessoas infetadas subiu de 9.692 para 11.791 casos.
Este surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) foi detetado no final do ano em Wuhan.
Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há mais de 50 casos de infeção confirmados em 24 outros países, com as novas notificações na Rússia, Suécia e Espanha.
A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou que nas últimas 24 horas morreram 46 pessoas devido à infeção causada pelo coronavírus, elevando para 259 o total de vítimas mortais no país.
Todas as novas mortes, com exceção de uma, foram registadas na província de Hubei, no centro do país.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional (PHEIC, na sigla inglesa) por causa do surto do novo coronavírus na China.
Uma emergência de saúde pública internacional supõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
Esta é a sexta vez que a OMS declara uma emergência de saúde pública de âmbito internacional.
Para a declarar, a OMS considerou três critérios: uma situação extraordinária, o risco de rápida expansão para outros países e a exigência de uma resposta internacional coordenada.
O Ministério da Saúde vai disponibilizar instalações onde os portugueses provenientes de Wuhan, na China, possam ficar em "isolamento profilático" voluntário. O Hospital Pulido Valente, em Lisboa, e o Hospital Militar, no Porto, serão as unidades a receber os portugueses que regressarem de Wuhan.
[notícia atualizada às 01h37 - número de mortos sobe para 259]