Silas diz que é "inevitável" a ida de Matheus Nunes para Inglaterra
07-06-2022 - 10:30
 • Rui Viegas

Treinador que promoveu a subida do médio aos trabalhos do plantel principal dos leões considera que Matheus Nunes tem as melhores características para jogar em colossos ingleses. Numa entrevista a Bola Branca, Silas fala ainda de Roger Schmidt, Conceição e Jesus.

Jorge Silas, treinador que subiu Matheus Nunes à equipa principal do Sporting, considera inevitável a saída de Matheus Nunes para Inglaterra.

Segundo Silas, a Bola Branca, "embora tenha ‘coisas’ por limar, é inevitável que acabará por ir para um desses clubes, como Manchester City, ou United. E será ainda melhor com outros grandes jogadores a seu lado".

Nesta entrevista, o treinador, de 45 anos, foi convidado a particularizar ainda a sua opinião sobre alguns dos nomes sonantes do futebol português.

A começar por Sérgio Conceição, que Silas considera que "vai ficar" no FC Porto na nova época. "Fez um trabalho extraordinário. Nunca desiste dos jogadores", reforça.

Também sobre Rúben Amorim, Jorge Silas está convicto que, pelo menos mais este ano, continuará. "Mas o Sporting, quando ele sair, terá tempo para procurar um treinador", argumenta.

Por outro lado, em 2022/23 surge um elemento novo no futebol português: Roger Schmidt, no Benfica. Alguém para quem Silas pede "paciência" para se adaptar e na exigência da conquista do título.

Carvalhal não deveria ter saído de Inglaterra

Tal como Jorge Silas, também Jorge Jesus e Carlos Carvalhal emigram na próxima temporada. Dois técnicos com quem o antigo médio trabalhou na sua carreira. Silas acredita que Jesus será campeão turco.

"Esperava ver Jesus no Brasil, mas a relação com o Flamengo terá impedido que fosse para outro clube daquele país. Vai ser campeão na Turquia [Fenerbahçe], tenho essa forte convicção, porque ele realmente é muito bom", atira.

Sobre Carvalhal, o treinador acredita que não deveria ter saído de Inglaterra

"Esperava que ele tivesse ido - por exemplo - para o Championship ou até para a Escócia, de onde chegou a ter convites. Porém, haverá fortes razões financeiras para ter ido já para o mundo árabe. [Fez mal em ter saído de Inglaterra?] Depois de Inglaterra não há mais nada", termina.