Ivo Pinto considera que Mario Gotze se adaptará facilmente ao Benfica e será uma mais-valia para a equipa de Roger Schmidt.
O médio internacional alemão, de 30 anos, desejo do novo treinador encarnado, deverá ser o próximo reforço do Benfica. Em declarações a Bola Branca, Ivo Pinto, lateral-direito português do Fortuna Sittard, que defrontou Gotze nos Países Baixos na temporada que agora termina, elogia a época do alemão no PSV Eindhoven e deixa uma garantia.
"O Gotze vai estar em casa no Benfica, um clube com uma dimensão enorme. É disso que o Gotze gosta e a que está habituado. Já provou várias vezes que tem qualidade para jogar num grande clube. Por outro lado, vai acompanhar o treinador que o ajudou muito esta época e jogar num clube com a grandeza do Benfica e com o treinador que já conhece será a cereja no topo do bolo. Esta época foi praticamente o renascer do Gotze, depois de umas épocas menos conseguidas. Conseguiu impor-se numa época fantástica do PSV e foi muito importante", revela.
Para o defesa português, Gotze seria uma mais-valia para o Benfica.
"O Gotze tem muita qualidade a construir e dará alguma magia ao futebol do Benfica quando estiver a atacar. Mas em zonas mais defensivas ele também tem a experiência para manter a tranquilidade e lançar a equipa para o ataque com uma qualidade acima da média", assegura.
Schmidt "tem tudo para ser bem sucedido"
Quanto a Roger Schmidt, Ivo Pinto acredita que o treinador conseguirá pôr o Benfica a praticar bom futebol, como fez esta temporada no PSV.
"O PSV fez uma época fantástica, disputando o campeonato até ao fim com o poderoso Ajax. Nota-se que é um treinador super agressivo, não só sem bola como com bola. O PSV era uma equipa muito pressionante em todos os momentos, sempre a tentar criar situações de golo e a recuperar a bola em espaços muito adiantados do campo, o que dificulta muito o adversário. O Roger Schmidt, com a dimensão que o Benfica tem, construindo a sua equipa, adaptando as suas ideias à equipa, tem tudo para ser bem sucedido", conclui, nesta entrevista à Renascença.