Gaspar Ramos considera que Roger Schmidt chega ao Benfica "para se valorizar".
O treinador alemão chegou a Lisboa na terça-feira, sorridente e confiante, entoando frases com impacto para os adeptos encarnados, mas que para Gaspar Ramos "são normais", num contexto em que se tem gerado grande expetativa. Em declarações a Bola Branca, o responsável pelo futebol encarnado nas décadas de 80 e 90 alerta que é excessivo estabelecer-se uma comparação com Sven-Goran Eriksson, quando o sueco chegou à Luz, em 1982, depois de ter conquistado a Taça UEFA pelo Gotemburgo.
Gaspar Ramos enuncia que "qualquer treinador pode sentir-se orgulhoso por ser convidado" pelo Benfica. No entanto, quando se abre uma janela para o passado e se cola à vinda de Eriksson, aí tudo muda e o ex-dirigente fala de "uma situação bastante diferente".
"Eriksson da primeira vez veio com um currículo já interessante. Isto não quer dizer que Roger Schmidt não venha a desenvolver um trabalho que lhe permita um êxito, que reforce o seu currículo. Todos nós temos essa expetativa", afirma.
Porém, para já, e apesar de manter a esperança, Gaspar Ramos confidencia à Renascença que os benfiquistas, nesta fase, estão "todos de pé atrás". Importante, reforça, é o apoio de "toda a estrutura", para que o alemão "possa ter sucesso" na temporada que vai começar.
A nova época do Benfica tem arranque anunciado para 27 de junho.