Bombardeamentos das tropas do Governo sírio e da Rússia fizeram, no domingo, 73 mortos na cidade de Idlib, avança o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Do total de mortes, 38 ocorreram da zona noroeste de Maarat al-Numan e entre as vítimas estão cinco crianças.
Aviões russos e jactos das forças militares sírias têm bombardeado de forma intensa, há vários meses, o território de Idlib na tentativa de afastar os rebeldes e conquistar Alepo por completo.
Esta segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, disse que espera chegar a um acordo com os EUA em relação à retirada dos rebeldes de Alepo.
Lavrov declarou à agência Reuters que, depois de as partes chegarem a um acordo, todos os rebeldes que permanecerem em Alepo vão ser considerados terroristas. O ministro acrescentou ainda que a Rússia se vai juntar ao exército sírio para recuperar o controlo da cidade depois do acordo estar discutido.
Os novos bombardeamentos são feitos através de barris cheios de petróleo que são largados pelos aviões, disse o observatório sírio. As forças sírias negam o uso do tipo de explosivo em causa.
A guerra civil na Síria começou em 2011 e já provocou 450 mil mortes, sendo que desse número 50 mil correspondem a crianças. A aliança feita entre o Governo sírio, russo, iraniano e as milícias xiitas luta contra os opositores do Governo de Bashar al-Assad e o Estado Islâmico.