O “número 2” do aparelho do PS, José Luis Carneiro, garante que há “aproximações” com a esquerda para viabilizar o Orçamento do Estado para 2021 (OE2021).
Em declarações ao programa “Casa Comum” da Renascença, desta quarta-feira, o secretário-geral adjunto socialista fala em aproximações em matéria de políticas de saúde, sociais e ambientais, com Bloco de Esquerda, partido Comunista, PAN e os Verdes.
“As negociações têm vindo a decorrer construtivamente. Há aproximações possíveis na intensidade e no volume de recursos em áreas centrais do Orçamento, em relação ao Serviço Nacional de Saúde, políticas sociais e matérias ambientais”, garante José Luís Carneiro.
De acordo com o dirigente socialista, “terá a ver, fundamentalmente, com o volume financeiro destinado a determinadas medidas”.
“De ontem para hoje [quarta-feira], houve avanços construtivos no diálogo com Bloco de Esquerda, PCP, PAN e PEV”, destaca José Luís Carneiro no “Casa Comum” da Renascença.
Em relação ao “dossier” Novo Banco, é uma não-questão porque não está prevista no Orçamento do Estado para 2021. “Essa questão está esclarecida desde o início”, defende o secretário-geral adjunto do PS.
O Governo propôs ao Bloco de Esquerda (BE) um alargamento do acesso à nova prestação social e um calendário para a contratação de mais 4.200 profissionais de saúde, disse esta quarta-feira à agência Lusa fonte do executivo.
Estas duas propostas foram apresentadas pelo Governo ao BE numa reunião que terminou esta madrugada, por volta das 2h30, e que se destinou a procurar um acordo para a viabilização da proposta de Orçamento do Estado para 2021, cuja votação na generalidade está marcada para o próximo dia 28, na Assembleia da República.