O Ministério da Saúde esclarece que os centros de vacinação não estarão abertos no último dia do ano, contrariando, deste modo, uma informação avançada à Renascença pela dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), Guadalupe Simões.
O Ministério da Saúde garante que, nos dias 31 de dezembro e 1 de janeiro, os centros de vacinação vão permanecer encerrados, como tinha avançado o primeiro-ministro.
Numa declaração ao país, a 21 de dezembro, António Costa garantiu que o processo de vacinação “não vai diminuir”, apesar de confirmar que os Centros de Vacinação vão estar encerrados no Natal e Ano Novo.
“Nos dias 24, 25 e 26 e nos dias 31 e 1 de janeiro não haverá processo de vacinação”, anunciou o chefe do Governo, garantindo que “até lá, continuará a ser feito um esforço muito grande” para vacinar os portugueses.
“Temos que compreender que as pessoas que há mais de um ano, lutam tão empenhadamente para vacinar a população, também têm direito a uma pausa, e nós temos o dever de assegurar o direito a essa pausa”, sublinhou António Costa.
Esta segunda-feira, passa um ano sobre a administração da primeira vacina contra a Covid-19 em Portugal.
"O processo de vacinação tem sido extraordinário, graças aos profissionais de saúde, à @DGSaude, à task-force e, principalmente, aos portugueses", escreveu o primeiro-ministro na sua conta oficial na rede social Twitter.
Assinalando que "faz hoje um ano que foi administrada a primeira vacina" contra a covid-19 em Portugal, o chefe de Governo recordou "o olhar de esperança do prof. António Sarmento, médico do Hospital de São João, o primeiro vacinado no nosso país, e as suas palavras de confiança e serenidade nesse momento histórico".
"As vacinas salvam vidas e protegem-nos dos efeitos mais severos da doença. Continuemos esse caminho e vacinemo-nos pela saúde de todos", salientou o primeiro-ministro.
Portugal registou mais 16 mortos e 6.334 infetados com Covid-19, nas últimas 24 horas, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde.
O valor do R, índice de transmissibilidade, sofreu uma forte subida para 1,23, quer a nível nacional quer no continente. Na sexta-feira, este indicador estava a 1,11.
[notícia atualizada às 17h00, após esclarecimento do Ministério da Saúde]