O chanceler alemão anunciou esta quarta-feira a demissão do ministro das Finanças, Christian Lindner, alegando "quebra de confiança" e pediu um voto de confiança que poderá abrir caminho a eleições antecipadas.

Olaf Scholz coloca, assim, um ponto final na coligação tripartidária que governa o país, formada por SPD, Verdes e Liberais.

"Foi uma medida necessária para evitar danos para o nosso país", declarou Olaf Scholz.

O chanceler alemão acusa Christian Lindner de não mostrar abertura para implementar propostas sugeridas para apoiar as empresas e de servir o seu partido e não o bem-comum.

“Qualquer pessoa que ingresse num governo deve agir de forma responsável e confiável, não pode fugir para se proteger quando as coisas ficam difíceis”, disse Scholz aos jornalistas.

"Devem estar dispostos a fazer compromissos no interesse de todos os cidadãos", sublinhou.

“Mas esse não é precisamente o foco de Christian Lindner neste momento, ele está focado na sua própria clientela”, acusou o chanceler alemão.

A saída de Christian Lindner pode mergulhar o Governo de coligação numa crise. O ministro demitido é o líder do Partido Democrático Liberal (liberais) e Olaf Scholz é do SPD.

[em atualização]