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O número de concelhos em que o teletrabalho é obrigatório vai aumentar de 10 para 28, por apresentarem taxas de incidência de covid-19 superiores aos limites definidos pelo Governo.
Falando no final da reunião do Conselho de Ministros que prolongou a situação de calamidade até ao próximo dia 11 de julho, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, precisou que há 25 concelhos que apresentaram por duas semanas consecutivas taxas de incidência acima de 120 casos por cem mil habitantes (ou superior a 240 nos concelhos de baixa densidade) e que, por esse motivo, recuam para a 4.ª fase de desconfinamento.
Uma das implicações práticas deste passo atrás é o regresso ao regime do teletrabalho obrigatório.
Estão nesta situação: Alcochete, Almada, Amadora, Arruda dos Vinhos, Barreiro, Braga, Cascais, Grândola, Lagos, Loulé, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odemira, Odivelas, Oeiras, Seixal, Setúbal, Palmela, Sardoal, Sines, Sintra, Sobral de Monte Agraço e Vila Franca de Xira.
Além destes 25, o teletrabalho é também obrigatório nos concelhos de Lisboa e Albufeira, que recuam para as regras da 3.ª fase, juntando-se a Sesimbra.
Nos restantes concelhos de Portugal continental este regime de trabalho é apenas recomendado.
Mariana Vieira da Silva referiu ainda que há um grupo de 19 concelhos que se encontram em situação de alerta, sublinhando que o balanço sobre a evolução da propagação da doença indica que "Portugal se encontra claramente na zona vermelha" da matriz de risco que foi definida pelo Governo (taxa de incidência e Rt), e que o país apresenta neste momento "níveis preocupantes", o que o impede de avançar no plano de desconfinamento que havia sido definido.