Covid-19. Garcia de Orta converteu mais cinco vagas Covid mas já estão ocupadas
18-01-2021 - 19:25
 • Lusa

Hospital de Almada informa que 156 doentes estão internados em enfermaria, 17 em cuidados intensivos e três doentes estão em Unidade de Hospitalização Domiciliária.

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O Hospital Garcia de Orta, em Almada, converteu esta segunda-feira mais cinco camas para doentes com Covid-19, que já estão todas ocupadas, estando hoje internados 176 doentes infetados com o vírus SARS-CoV-2.

De acordo com uma nota às redações, a unidade hospitalar revela que 156 doentes estão internados em enfermaria, 17 em Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) e três doentes estão em Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD).

No comunicado, o Hospital Garcia de Orta salienta ainda que voltou a registar-se um crescimento dos doentes internados com infeção por SARS-COV-2, pelo que continua a ajustar a lotação afeta à Covid-19 de modo a acomodar mais doentes.

Contactada pela agência Lusa, fonte do Garcia de Orta acrescentou que o hospital tem procurado transferir alguns doentes, mas que se está a revelar cada vez mais difícil encontrar alternativas noutras unidades de saúde.

Na nota, o Hospital Garcia de Orta volta também a apelar à população dos concelhos de Almada e Seixal, para que, “em caso de situações de doença aguda, recorra em primeiro lugar ao seu médico de família nos Centros de Saúde”.

Em caso de sinais e sintomas compatíveis com doença respiratória aguda, o hospital recomenda aos utentes “que se dirijam às áreas dedicadas para doentes respiratórios – ADR - dos Centros de Saúde -, reservando as situações mais graves, agudas e urgentes para serem assistidas no hospital”.

“Continuamos a trabalhar para, no final do mês de janeiro, poder expandir a Área Dedicada ao Atendimento de Doentes Respiratórios do Serviço de Urgência Geral, bem como uma nova enfermaria, em estrutura modular, para prestar assistência a doentes `covid-19´”, é referido no comunicado.

Na nota é também recordado que o Hospital Garcia de Orta é um dos hospitais com mais doentes Covid-19 na região de Lisboa e continua com uma taxa de esforço muito elevada.