As taxas Euribor subiram hoje a três, a seis e a 12 meses face a quarta-feira, no prazo mais curto para um novo máximo desde janeiro de 2021.
A taxa a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 06 de junho, avançou hoje, para 1,838%, mais 0,107 pontos, depois de cair em três sessões consecutivas e de ter subido em 28 de setembro até 1,858%, um máximo desde janeiro de 2009. .
A média a seis meses subiu de 0,837% em agosto para 1,596% em setembro. Esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
No prazo de 12 meses, a Euribor também avançou hoje, ao ser fixada em 2,470%, também mais 0,107 pontos, depois de ter descido em seis sessões consecutivas e contra 2,625% em 27 de setembro, um novo máximo desde fevereiro de 2009.
Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.
A média da Euribor a 12 meses avançou de 1,249% em agosto para 2,233% em setembro.
As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.
Em 8 de setembro, o BCE subiu as três taxas de juro diretoras em 75 pontos base, o segundo aumento consecutivo deste ano, já que em 21 de julho, tinha subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, com o objetivo de travar a inflação.