O administrador do Grupo Lena, Joaquim da Conceição, e a própria empresa foram esta terça-feira constituídos arguidos na “Operação Marquês”, avança a informação da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Numa resposta enviada à agência Lusa, a PGR refere que o Ministério Público constituiu como arguido Joaquim Paulo da Conceição e a empresa LENA SGPS.
A “Operação Marquês”, cujo principal arguido é o ex-primeiro-ministro José Sócrates, conta agora com 25 arguidos - 19 pessoas e seis empresas, quatro das quais do Grupo Lena - estando a decisão do Ministério Público de acusar ou arquivar o processo marcada para o dia 17.
Entre os arguidos estão o ex-administrador da Caixa Geral
de Depósitos (CGD) e antigo ministro socialista Armando Vara, Carlos Santos
Silva, empresário e amigo do ex-primeiro-ministro, Joaquim Barroca, empresário
do grupo Lena, João Perna, antigo motorista do ex-líder do PS, Paulo Lalanda de
Castro, do grupo Octapharma, Henrique Granadeiro e Zeinal Bava,
ex-administradores da PT, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira e os empresários
Diogo Gaspar Ferreira e Rui Mão de Ferro e o empresário luso-angolano Hélder
Bataglia.