Governo promete soluções para trabalhadores da construção regressados de Angola
05-08-2015 - 15:45
Sindicato da Construção em Portugal garante que há casos de trabalhadores a passar fome nos arredores de Luanda. José Cesário promete mais atenção no terreno.
O governo vai procurar soluções para os trabalhadores da construção civil que regressaram de Angola, garante o Secretário de Estado das Comunidades.
À saída de uma reunião com o Presidente do Sindicato da Construção em Portugal, José Cesário diz que a solução poderá passar pela reconversão e até pela formação profissional de alguns trabalhadores.
“É uma situação que nos preocupa a todos, sabemos que há uma diminuição significativa do volume de trabalho em Angola, particularmente no sector da Construção Civil.”
“No caso de trabalhadores que regressaram, o Governo vai estudar cmo muita rapidez soluções no domínio da reconversão e formação profissional, que possam vir a atender pelo menos os casos mais graves”, diz o secretário de Estado.
Houve ainda lugar para algumas denúncias por parte do sindicato, sobre alegadas situações ilegais no terreno. “O sindicato transmitiu-nos um conjunto de situações, que temos de confirmar, como abusos e salários em atraso. Vamos reafirmar aos nossos diplomatas em Luanda a importância de estarem atentos”, confirmou José Cesário.
Albano Ribeiro, presidente do sindicato, fala em casos de trabalhadores que já passam fome: “É preciso que o governo intervenha, porque há cerca de 200 empresas que foram à falência em Portugal e que levaram trabalhadores para lá e estão a fazer lá o que fizerem em Portugal. Essas empresas deixaram mais de 200 milhões em dívidas a trabalhadores. Na zona de Viana, que fica a 15 quilómetros de Luanda, há pessoas a passar fome”, realça o sindicalista
À saída de uma reunião com o Presidente do Sindicato da Construção em Portugal, José Cesário diz que a solução poderá passar pela reconversão e até pela formação profissional de alguns trabalhadores.
“É uma situação que nos preocupa a todos, sabemos que há uma diminuição significativa do volume de trabalho em Angola, particularmente no sector da Construção Civil.”
“No caso de trabalhadores que regressaram, o Governo vai estudar cmo muita rapidez soluções no domínio da reconversão e formação profissional, que possam vir a atender pelo menos os casos mais graves”, diz o secretário de Estado.
Houve ainda lugar para algumas denúncias por parte do sindicato, sobre alegadas situações ilegais no terreno. “O sindicato transmitiu-nos um conjunto de situações, que temos de confirmar, como abusos e salários em atraso. Vamos reafirmar aos nossos diplomatas em Luanda a importância de estarem atentos”, confirmou José Cesário.
Albano Ribeiro, presidente do sindicato, fala em casos de trabalhadores que já passam fome: “É preciso que o governo intervenha, porque há cerca de 200 empresas que foram à falência em Portugal e que levaram trabalhadores para lá e estão a fazer lá o que fizerem em Portugal. Essas empresas deixaram mais de 200 milhões em dívidas a trabalhadores. Na zona de Viana, que fica a 15 quilómetros de Luanda, há pessoas a passar fome”, realça o sindicalista