A polícia norte-americana deteve, esta quinta-feira, o pai de um aluno de 14 anos que matou quatro pessoas a tiro numa escola secundária de Winder, no estado da Geórgia.
Colin Gray, de 54 anos, foi acusado de quatro crimes de homicídio involuntário, dois crimes de homicídio em segundo grau e oito de crueldade contra crianças, de acordo com o FBI.
O pai do aluno do liceu Apalachee, nos arredores da cidade de Atlanta, vai responder em tribunal porque, alegadamente, autorizou Colt Gray, de 14 anos, a possuir uma arma, disse aos jornalistas Chris Hosey, diretor da agência de luta contra o crime do estado da Geórgia.
O aluno responsável por mais um massacre numa escola dos Estados Unidos foi formalmente acusado de quatro crimes de homicídio e será julgado como adulto.
As vítimas mortais são dois alunos e dois professores. Outras nove pessoas também ficaram feridas no tiroteio de quarta-feira.
Pai e filho tinham sido interrogados pelas autoridades do condado vizinho de Jackson, no ano passado, devido a uma ameaça online de cometer um tiroteio numa escola, mas não havia causa provável para deter os Gray, revelou agora o FBI.
As acusações contra Colin Gray acontecem após a condenação, em abril deste ano, da mãe e do pai de um atirador numa escola secundária no Michigan, naquela que terá sido a primeira vez que os progenitores foram responsabilizados legalmente pela ação do filho num massacre escolar.
Nesse processo judicial, Jennifer e James Crumbley foram condenados a 10 e 15 anos de prisão, respetivamente, por homicídio involuntário. Foram considerados culpados de não garantirem a segurança das armas que tinham em casa e de ignorarem os sinais de problemas de saúde mental do filho, Ethan Crumbley.