A ex-presidente da Associação Raríssimas avança com um processo na justiça pois considera ilegal o seu despedimento. Paula Brito e Cunha exige à instituição 147 mil euros.
A ação deu entrada em fevereiro de 2019 no Tribunal de Trabalho de Loures e tem como objetivo impugnar o despedimento, assim como o pedido de devolução de 384 mil euros que a instituição lhe exige, avança o jornal “Público”.
Após uma primeira audiência para tentativa de acordo, que não se verificou, foi decidido prosseguir para julgamento.
No entanto, como também a Raríssimas já tinha processado a ex-presidente da instituição num outro tribunal de Loures, exigindo a devolução de 384 mil euros, o início do julgamento — marcado para esta quarta-feira — foi suspenso, ficando à espera da transferência do processo para eventual junção das duas ações.
Paula Brito e Costa demitiu-se da presidência da Raríssimas depois de terem sido feitas denúncias por alegada gestão danosa. Mas segundo o jornal, a ex-presidente da Raríssimas também tinha contratos de trabalho, com datas de 2008 e 2013, para ser diretora-geral da Casa dos Marcos. Contratos que a Raríssimas entende serem nulos porque Paula Brito e Costa nunca exerceu essas funções dentro da instituição e porque os documentos não foram legalmente aprovados.
A associação exige a Paula Brito e Costa o pagamento de 384 mil euros, incluindo várias despesas não relacionadas com a atividade da instituição e o reembolso de despesas duplicadas ou nunca realizadas.