Paulo Raimundo criticou este domingo os lucros da banca portuguesa. Num almoço-convívio na Mina de São Domingos, em Mértola, o líder do Partido Comunista Português (PCP), referiu as decisões do Banco Central Europeu (BCE), que levam os portugueses a esforçar-se financeiramente para pagar créditos à habitação, como peça-chave dos lucros altos.
O secretário-geral dos comunistas disse que as decisões do BCE e da União Europeia "infernizam a vida de milhões de pessoas" que fazem, "todos os meses", um "esforço extraordinário para aguentar aquilo que é o seu maior bem, que é o seu lar, que é o seu teto, que é a sua casa".
Para Paulo Raimundo, as decisões das instituições europeias são "um bolinho da sorte" para a banca, "que aproveita cada uma destas decisões para se continuar a encher à custa do nosso esforço".
"A banca lucrou, nestes primeiros seis meses do ano, dois mil milhões de euros", afirmou o líder do PCP, que conta "11 milhões de euros de lucros por dia", um lucro foi conseguido "à custa" dos portugueses.