Cerca de 170 aviões da Boeing vão ser inspecionados antes de voltarem a operar, depois de um incidente ocorrido na sexta-feira com um aparelho nos Estados Unidos, anunciou a Administração Federal da Aviação (FAA).
Segundo a diretiva da FAA, 171 aviões 737 Max 9, da Boeing, têm de ser submetidos a uma “inspeção imediata” pelas companhias aéreas que os utilizam “antes de realizarem um novo voo”, estimando-se que a operação demore entre quatro a oito horas por aeronave.
A decisão surge na sequência de um incidente com um avião da Alaska Airlines que fez uma aterragem de emergência na sexta-feira à noite em Portland, noroeste dos Estados Unidos, depois de uma janela e um pedaço da fuselagem terem caído.
O Boeing 737 Max 9 regressou a Portland, no estado de Oregon, aos 35 minutos de voo para a Califórnia, depois de uma secção exterior, incluindo uma janela, ter caído.
A companhia aérea informou que o avião aterrou em segurança com 174 passageiros e seis membros da tripulação.
O buraco provocou a despressurização da cabina, mas a companhia não forneceu informações sobre se alguém ficou ferido ou sobre a possível causa.
A Alaska Airlines informou, horas depois, que decidiu imobilizar temporariamente todos os seus 65 aviões 737 Max 9 para efetuar inspeções.
A Boeing disse que estava “a trabalhar para reunir mais informações” sobre o incidente, segundo a televisão britânica BBC.
“Uma equipa técnica da Boeing está pronta para apoiar a investigação”, declarou o fabricante norte-americano.