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O primeiro-ministro, António Costa, defende que as novas medidas restritivas para a área metropolitana de Lisboa substituem os prejuízos económicos de uma eventual cerca sanitária, como a que foi imposta em Ovar no início da pandemia do novo coronavírus.
Em entrevista à Renascença, o presidente da Câmara de Ovar e vice-presidente do PSD, Salvador Malheiro, questionou se haveria falta de coragem para implementar uma medida mais musculada em Lisboa e avisou que "não deve haver dois pesos e duas medidas". Confrontado com estas declarações, esta segunda-feira, após reunião com os autarcas de Lisboa, Sintra, Amadora, Odivelas e Loures, António Costa garantiu que não há diferença de tratamento.
"Não há dois pesos e duas medidas, há dois momentos diferentes e há uma circunstância completamente diversa. Da combinação das medidas de reforço das decisões da autoridade sanitária, de confinamento domiciliário obrigatório e de encerramento de estabelecimentos a partir das 20h00, assim como com o sancionamento dos ajuntamentos [superiores a 10 pessoas], conseguir-se-á obter o efeito útil que poderia ser alcançado com uma cerca sanitária, mas sem todos os inconvenientes da cerca sanitária", alegou o primeiro-ministro, em conferência de imprensa.
Assim, consegue-se não "proibir de trabalhar quem está em condições de poder trabalhar", nem proibir a atividade comercial, e "controlam-se os riscos associados à difusão da pandemia de Covid-19".
As medidas entram em vigor às 00h00 de segunda para terça-feira.