O presidente do Irão, Hassan Rouhani, ofereceu-se como medidador da crise na Síria.
"Declaro que o meu Governo está pronto para ajudar a facilitar o diálogo entre o Governo sírio e a oposição", disse Rouhani, em entrevista ao diário norte-americano ‘The Washington Post’, sem, contudo, adiantar detalhes sobre o modo como poderia levar a cabo a mediação
O líder iraniano condenou o quadro de violência extrema que se vive na Síria e defendeu a criação de "uma atmosfera em que os povos da região possam decidir os seus próprios destinos".
Numa outra entrevista, esta ao jornal britânico ‘The Guardian’, o vice-primeiro-ministro sírio, Qadri Jamil, apontou que "nenhuma das partes em conflito está em posição de vencer no campo de batalha" e chamou a atenção para o facto de a economia do país se encontrar "numa situação catastrófica".
Na eventualidade de se realizar uma conferência para a paz em Genebra, na Suíça, Qadri Jamil diz que, a ser aceite pela oposição, um cessar-fogo teria de ser regulado internacionalmente por uma força de manutenção da paz coordenada pelas Nações Unidas.