A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) admite avançar com mais dias de greve, depois da "deceção" da ronda negocial desta quarta-feira com o Governo.
À Renascença, a presidente da FNAM aponta que as negociações decorrem há 14 meses "e ainda não há uma proposta por escrito".
"É suposto que nas negociações haja esses documentos. Faz parte das regras da negociação da contratação coletiva. Só acreditarmos quando as virmos por escrito, da forma que tem de ser", refere Joana Bordalo e Sá.
A última ronda negocial com o Governo realiza-se esta quinta-feira e nada indica que as reinvidicações da FNAM sejam atendidas pelo Executivo.
No início de junho, a FNAM anunciou uma nova greve para 5 e 6 de julho.
Quase um mês depois, Joana Bordalo e Sá diz que mais dias de greve é uma consequência "evidente", caso a ronda negocial desta quinta-feira não seja bem-sucedida.
"Isso será o Governo que nos vai empurrar para essa medida, que nós não queremos ver. Está nas mãos do ministro da Saúde", admite.