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O Papa Francisco lamentou esta quarta-feira a “devastação” provocada pela passagem do ciclone Idai em Moçambique, Maláui e Zimbabué, que já provocou mais de 300 mortos, segundo balanços provisórios divulgados pelos respetivos governos.
“Nestes dias, grandes inundações semearam luto e devastação em diversas regiões de Moçambique, Zimbabué e Malawi. Manifesto a estas populações a minha dor e a minha proximidade”, disse o pontífice, no final da audiência pública semanal que decorreu na Praça de São Pedro, Vaticano.
“Confio as muitas vítimas e suas famílias à misericórdia de Deus e imploro conforto e apoio para os que foram atingidos por esta calamidade”, acrescentou o Papa.
O presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, anunciou esta terça-feira que mais de 200 pessoas morreram e 350 mil “estão em situação de risco”, tendo decretado o estado de emergência e três dias de luto nacional, até sexta-feira.
O Idai atingiu a cidade da Beira (centro de Moçambique) na quinta-feira à noite, deixando mortos, desaparecidos e desalojados, além de elevados danos materiais.
A arquidiocese católica local informa que “não há fornecimento de água potável, e começa a escassear a comida, uma vez que boa parte dos alimentos ficaram deteriorados pela chuva que continua a cair ou por falta de energia para a sua conservação”.
A Igreja Católica, através das paróquias e da Cáritas, está a “ativar um plano de emergência para fazer face as necessidades mais urgentes”.