Pepe, defesa-central da seleção nacional, não sabe se o Qatar será o seu último Campeonato do Mundo.
A três meses de completar 40 anos de idade, Pepe quer apenas desfrutar deste Mundial e espera que António Silva siga o caminho de Rúben Dias.
"Não vou dizer se é o último, estou para desfrutar deste ao máximo. Sou um privilegiado por poder acordar e fazer o que mais amo, que é jogar futebol. Temos belíssimos jogadores, espero que o António possa fazer o seu percurso naturalmente como o Rúben Dias, que já foi ao último Mundial, da Rússia. Desejo-lhe sorte, que possa jogar e ser feliz", disse.
Pepe recuperou de uma lesão no joelho e admite que "nem dormia" para recuperar "o mais rapidamente possível". No entanto, garante que está totalmente capaz de jogar 90 minutos.
"Fui sempre claro em relação às minhas capacidade. Se estou na seleção é porque estou apto para jogar. Não joguei o primeiro jogo, opção do treinador. Estive no segundo depois de uma infelicidade de um companheiro, que seria bom que não tivesse acontecido. Procurei corresponder e vai ser assim noutros jogos. O que importa é o grupo estar forte", diz.
O experiente central do FC Porto recorda uma palestra de Fernando Santos para ilustrar o que a seleção pretende neste Mundial.
"O mister deu o exemplo de uma salada. Podemos ter todos os ingredientes, mas se não juntarmos todos não fazemos uma salada, não adianta o tomate ou a cebola sozinhos. Temos uma seleção com muita qualidade, mas isso não adianta de nada se não a colocarmos em prática", termina.
Portugal-Coreia do Sul está marcado para a próxima sexta-feira, às 15h00, jogo com relato na Renascença e acompanhamento, ao minuto, em rr.sapo.pt